Mozart, Bach e Beatles
Meu namorado prefere os filmes antigos, e eu prefiro os filmes românticos atuais. Um dos mais legais da preferência dele, que assistimos coladinhos, foi o clássico Love Story, uma história de amor.
Depois do filme, o meu filho, na sala, jogava videogame, e na cozinha, ele e eu preparávamos o jantar. O meu namorado fez uma análise sociológica, comportamental e política do filme, que eu não consegui entender até hoje. Só sei, que ele, relacionou o movimento da contracultura (década de 60) com o Festival de Woodtock (1969) e as influências desses movimentos no filme Love Story (1970).
O jantar foi à luz de vela, a comida estava excelente. O meu filho repetiu duas vezes, eu idem, e o meu namorado repetiu apenas o pudim de leite condensado que fiz. E como sempre, ele lavou a louça, enquanto brincava com o meu filho.
Lembranças que ficaram do filme Love Story, uma história de amor: o nome do casal, Oliver e Jenny, os milionários pais babacas de Oliver Barret que eram contra o casamento do filho pelo mesmo ter uma namorada de família de origem humilde; as românticas cenas dos apaixonados divertindo-se na/com a neve; a descoberta da doença de Jenny enquanto tentava engravidar; a frase “Amar significa nunca ter que pedir desculpas.”; e o romântico diálogo:
Jenny: O que poderia ser melhor que Mozart? Ou Bach? Ou você?
Oliver: Jenny? Eu estou ao lado de Bach e Mozart?
Jenny: E dos Beatles.
Claudia Vieira

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